quinta-feira, 23 de maio de 2013

Entenda como funciona cada investimento

Entenda como funciona cada investimento

Principais produtos de renda fixa
Títulos públicos: São papéis emitidos pelo Governo Federal, que pagam uma taxa de juro prefixada no momento da compra ou pós-fixada, cujo valor do título é corrigido por um indexador definido, como a taxa básica de juro (Selic) mais um índice de inflação (IPCA). Os títulos públicos são considerados de menor risco e são garantidos pelo Tesouro Nacional. Podem ser comprados pela internet no site do Tesouro Direto.
Caderneta de poupança: É a mais popular das aplicações de renda fixa. Em 2012, com a queda de juro, a regra de remuneração da poupança mudou. Quem aplicou antes de maio de 2012 recebe 6,17% ao ano (0,5% ao mês), mais a variação da Taxa Referencial. Com a mudança, sempre que a taxa básica de juro (Selic), ficar abaixo de 8,5%, a poupança pagará 70% da Selic, mais a TR. A vantagem da poupança em relação a outros investimentos é que não há Imposto de Renda nem taxa de administração.
CDBs: Os Certificados de Depósitos Bancários são títulos emitidos por bancos que pagam, em períodos definidos, uma remuneração ao investidor. A taxa de juro pode ser prefixada ou pós-fixada. Nos CDBs prefixados, o investidor sabe, no momento da compra do título, quanto vai receber de juros. Nos CDBs pós-fixados, a remuneração só será definida depois da data de vencimento do título. O risco desta aplicação é o banco que emitiu o CDB quebrar.
Debênture: É um título de crédito emitido por uma companhia, que paga um juro ao comprador. O título é resgatável pelo investidor numa data combinada. Para emiti-lo, a empresa dá como garantia seu patrimônio. O risco para o aplicador também é o de a empresa quebrar.
Fundos de Investimento de Renda Fixa: Funcionam como um condomínio de investidores, com objetivos comuns, que se juntam para dividir os custos de administração e ter acesso a a aplicações destinadas apenas a grande investidores. Os fundos são administrados por gestores que cobraram uma taxa de administração. Existem vários tipos de fundos, alguns mais conservadores, outros mais arriscados.
Fundos DI: São atrelados ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário), títulos emitidos pelos bancos, e seu objetivo é acompanhar os juros de mercado. Investem no mínimo 95% em papéis pós-fixados de renda fixa e aplicam pelo menos 80% em papéis da dívida federal ou papéis de empresas com baixo risco. São mais conservadores.
Fundos Renda Fixa: Aplicam no mínimo 51% dos recursos em títulos de renda fixa pré ou pós-fixados, que podem ser títulos públicos, CDBs e Debêntures. Mas não podem ter mais de 10% de papéis de uma mesma empresa e até 20%, de um mesmo banco. Essa categoria de fundo é mais arriscada do que os fundos DI, já que a carteira tem papéis privados, que trazem o risco do emissor.
Fundos Cambiais: Têm como objetivo acompanhar a variação do dólar, através de títulos públicos cambiais e papéis usados para financiamento de exportações. É indicado para quem tem despesas em dólar e quer se proteger de variações cambiais.
Fundos de Derivativos: Aplicam em papéis de renda fixa e também podem ter na carteira contratos no mercado futuro, apresentando um risco mais alto ao investidor. Esses fundos costumam ter taxas de administração mais elevadas. Podem ter perdas de patrimônio.
Fundos Multimercado: Aplicam os recursos em papéis de renda fixa, variável, câmbio e até derivativos, instrumentos do mercado futuro. Têm taxa de administração mais elevada já que a gestão de carteira é especializada.
Fundo Imobiliário: Aplicam em imóveis e têm sua rentabilidade vinculada no recebimento de aluguéis, além da valorização dos bens.
Principais produtos renda variável
Devem ter no mínimo 67% de seu patrimônio em ações no mercado à vista. Podem atuar no mercado futuro, através dos chamados derivativos, para se proteger de eventuais perdas com a desvalorização na Bolsa de Valores. Os principais fundos de ações são os seguintes:
Fundos de Ações Ibovespa: Têm como referência acompanhar o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa). É classificado como um fundo passivo, já que promete o mesmo retorno do Ibovespa, e sua carteira é um espelho do índice.
Fundos de Ações livres: Prometem superar o rendimento do Ibovespa, já que o gestor pode incluir na carteira ações que não fazem parte do Ibovespa. Em caso de atingir o objetivo, alguns gestores também podem cobrar a chamada taxa de performance, além da taxa de administração. São classificados como fundos ativos, já que o gestor pode substituir os papéis que estão se desvalorizando.
Fundos de Ações Small Caps: Aplicam em ações de empresas menores, menos negociadas no pregão da Bolsa de Valores de São Paulo.
Fundos de Ações Setoriais: Concentram o investimento em papéis de determinados setores como telecomunicações, energia ou bancos.
Fundos de Ações Dividendos: Além do ganho que a valorização das ações pode oferecer ao aplicador, distribuem parte do lucro das empresas, o chamado dividendo. Mas o aplicador só ganha esse percentual extra se a companhia lucrar.



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