sábado, 30 de novembro de 2013

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lamarão e Associação de Desenvolvimento Comunitário de Lamarão entra na luta pela ré-abertura da Cesta do Povo

Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lamarão e Associação de Desenvolvimento Comunitário de Lamarão entra na luta pela ré-abertura da Cesta do Povo, pois o nosso povo esta sofrendo com os preços autos em Lamarão – Ba.
Estaremos fazendo uma verdadeira movimentação junto ao Governo da Bahia.
Afirma o Bel. em Direito Carlos Miranda – Assessor do STRL e Bel. Tony Miranda – Presidente da ADCL .



Hoje( 29.11.2013 ) pela manhã tivemos reunião no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lamarão, com um excelente proveito, a tarde fui na Justiça do Trabalho fazer carga de processos agora já estou na Assessoria Regional Sindical Bahia


sexta-feira, 29 de novembro de 2013

CONTROLE SOCIAL E PARTICIPAÇÃO POPULAR: CONQUISTAS, PERSPECTIVAS E ATUAIS DESAFIOS DA SAÚDE NO CONUBES


Secundas.Debate

CONTROLE SOCIAL E PARTICIPAÇÃO POPULAR: CONQUISTAS, PERSPECTIVAS E ATUAIS DESAFIOS DA SAÚDE NO CONUBES

Estudantes realizam o 2º Seminário de Juventude, Saúde e Participação
A juventude brasileira sempre esteve ligada às diversas lutas travadas no Brasil para a construção de um sistema avançado de democracia e participação popular. Dentro e fora dos diversos movimentos sociais, ela conseguiu criar seus espaços de interlocução com a sociedade de forma inovadoras e trouxe renovação para as construções de base.
Pensando na saúde como um campo fértil para a intervenção dos jovens, o CONUBES, realizou o 2º Seminário de Juventude, Saúde e Participação com a presença do secretario de Saúde de Contagem, Ricardo Faria; o representante do Ministério da Saúde, Eleutério Rodriguez Neto; o secretario de saúde do estado; e o presidente da UMES, Rodrigo Lucas.
O movimento de democratização da saúde e participação popular, que lutou árduos anos para garantira Reforma Sanitária Brasileira e a construção do Sistema Único de Saúde – o SUS, foi o ponto sistemático para a construção do debate.
“Esse movimento se propôs a discutir a democratização das estruturas políticas para garantia de direitos cidadãos através da construção basal de um novo modelo democrático, propondo a saúde como porta de entrada na vida político-social de qualquer cidadão”, pontuou Ricardo Faria.
De acordo com o secretário, a luta por um SUS fortalecido passa primeiramente pelo entendimento que seu projeto não condiz com o modelo de sociedade que estamos inseridos, onde prevalece a cultura mercadológica e de opressão das minorias sociais. “Só através de uma mudança desse paradigma poderemos edificar um sistema de saúde que esteja de acordo com um estado de direitos, que garanta a luta social referenciada em uma cultura de construção coletiva em todas as áreas –educação, cultura, economia etc. O SUS é o documento mais avançado que um país pode ter”, completou Eleutério.
Os estudantes também pontuaram que as instituições de ensino do nosso país ainda estão em desconexão com a realidade da saúde pública e não conseguem formar profissionais que realmente se propõem a trabalhar no SUS, na perspectiva de construir uma saúde para a sociedade brasileira como um todo.
*O Seminário faz parte da intervenção do Centro de Estudos e Memória da Juventude (CEMJ).
Patricia Blumberg

terça-feira, 26 de novembro de 2013

FGV está entrando numa fria, e terá que tratorar a CPI do Exame de Ordem em 2014?

FGV está entrando numa fria, e terá que tratorar a CPI do Exame de Ordem em 2014?
Data da publicação: 26/11/2013 à00 07:48

FGV está entrando numa fria, e terá que tratorar a CPI do Exame de Ordem em 2014?              
                 
 OAB & Cia

Por Ronaldo Medeiros (Editor- Justiça em Foco)

 A Fundação Getúlio Vargas (FGV), não sonhava quando aceitou aplicar o Exame de Ordem Unificado do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que o exame, colocaria sob suspeição a instituição. Não questiono em absoluto, a seriedade e a idoneidade da FGV, que é uma instituição que sempre prestou relevantes serviços ao Brasil. Porém, a FGV sabe que ainda está pendente o assunto - isonomia no X Exame Unificado da OAB. Aliás, o Ministério Público Federal (MPF/DF) pediu à Justiça que anule itens controversos da prova prático-profissional de direito penal aplicada na segunda fase do X Exame. Para o MPF, um “erro grosseiro” da banca examinadora prejudicou centenas de candidatos, indevidamente reprovados.


 XI Exame


O site Justiça em Foco começou a receber centenas de e-mails de bacharéis injustiçados, com relação à prova da 2ª fase do XI Exame de Ordem, a exemplo de Iasmin Bizzini e Eneas Filho, candidatos de Direito Civil que prestaram o XI Exame, e que ainda aguardam resultado definitivo da OAB/FGV, juntamente com outros bacharéis.


Os candidatos argumentam que houve quebra de isonomia no XI Exame de Ordem, falha no gabarito, falha na correção das provas, onde vários passaram e outros nem obtiveram suas peças corrigidas.



Esquisitices

Não há mais espaço pra certos “examinadores” continuarem enganando o bacharel em direito, é melhor pedir para sair, “em off” revelou um examinador”, e concluiu que a trapaça intelectual não faz parte do jogo do direito.


Não se trata de nenhuma teoria conspiratória, com personagens secretas a se mover nas sombras. O Exame de Ordem é questionado por quem acredita que, da forma como a prova é aplicada, a OAB estaria fazendo reserva de mercado.

E, assim, a OAB ignora os reclames dos professores, por exemplo: José Augusto Lyra, Cezar Roberto Bitencourt, Luiz Flávio Gomes, Felipe Novaes, Rodrigo Bello, Paulo Henrique Fuller,  André Nicolitt, Rogério Sanches Cunha, Patrícia Vanzolini, Bruno Queiroz, Rodrigo Almendra,  Geovane Moraes, Ana Cristina Mendonça, Alexandre Wunderlich, Davi André, Ricardo Henrique Giuliani, Fabricio da Mata Corrêa, Alexandre Mazza, Caio Bartine, Celso Spitzcowsky, José Aras e Matheus Carvalho e outros que esperam – isonomia para beneficiar os examinados.

 Esquisitice sim, porque o Exame de Ordem no Brasil vem tratando a verdade como mentira e a mentira como verdade, num trabalho óbvio de reserva de mercado? Uma coisa é dar explicações, gostemos delas ou não. Outra, diversa, é usar a linguagem para tentar enrolar os professores.

 CPI – Exame de Ordem

Com 106 assinaturas - conforme informou o Coordenador Nacional do Movimento dos Injustiçados no X Exame de Ordem, Antônio Gilberto da Silva, acampado desde agosto, em frente ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB). A proposta, de CPI/OAB articulada pelo deputado Marco Feliciano (PSC/SP), para investigar os altos custos de inscrição (R$ 200) e o monopólio na elaboração do Exame da OAB, sem qualquer tipo de fiscalização. Certamente em ano eleitoral/2014 o Congresso Nacional tenha interesse na CPI.


Só pra constar

 Bacharéis com algo relevante em mãos, estão divulgado nas mídias sociais, como o Twitter por exemplo enviando ao Ministério Público. E logo a grande imprensa se dar conta dos movimentos - que defende o fim do exame da Ordem, ou apenas espera melhorar a qualidade do Exame.

Novos tempos
 Ah, sim: quase me esqueço de deixar uma vez mais registrado.  Críticas ao formato do Exame da OAB não faltam, a exemplo do jurista Sílvio Venosa, juiz aposentado do Tribunal de Justiça de São Paulo, autor da coleção "Direito Civil", que disse em entrevista ao site Justiça em Foco: “Há que ser estudada uma forma que avalie numa fase objetivamente o candidato, sem subjetivismo”. O jurista Sílvio Venosa tem total razão, digo mais, com esse subjetivismo no Exame de Ordem, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) está entrando numa fria, e, em breve, terá mesmo que tratorar a CPI do Exame de Ordem.

Que venham mais debates.

Nota da Redação
 Os bacharéis em direito são representados pelos movimentos:


União Nacional dos Bacharéis em Ação - UNBA, presidido por Jorge Litwinczuk; MBBAD – Movimento Brasil de Bacharéis e Acadêmicos em Direito, presidido por Julio Velho; - Mãos Limpas – Brazil No Corrupt, ONGs representadas pelos cariocas Ricardo e Fábio Fonseca; - OBB – Ordem dos Bacharéis do Brasil, presidido por Willyan Johnes; MNBD/OABB - Movimento Nacional dos Bacharéis em Direito da Organização dos Acadêmicos e Bacharéis do Brasil, presidido por Reynaldo Arantes; OBJ Organização Brasileira dos Juristas, presidido por André Souza; MNBD Movimento Nacional dos Bacharéis de Direito, presidido por Itacir Flores; As Vitimas Da OAB, presidido por Rubens Teixeira; Movimento dos Injustiçados no X Exame de Ordem, Gilberto Silva(Coordenador Nacional) e  Iasmin  Bizzini (Coordenadora Nacional); Movimento dos Injustiçados no XI Exame de Ordem.

domingo, 24 de novembro de 2013

Justiça Federal em São Paulo confirma validade de sentença arbitral para liberação de FGTS: Caixa Econômica Federal deve acatar as sentenças proferidas pelos árbitros

JURISPRUDÊNCIA I

Justiça Federal em São Paulo confirma validade de sentença arbitral para liberação de FGTS: Caixa Econômica Federal deve acatar as sentenças proferidas pelos árbitros da AMESCO


A Caixa Econômica Federal é obrigada a dar cumprimento às decisões arbitrais proferidas pelos árbitros pertencentes aos quadros da AMESCO – Arbitragem & Mediação Soluções de Conflitos e liberar os recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) dos trabalhadores demitidos sem justa causa, sempre que desse modo for deliberado. A decisão é da Juíza Federal da 16ª Vara Federal da Seção Judiciária de São Paulo, Dra. Tânia Regina Marangoni Zauhy em Mandado de Segurança Preventivo, com pedido de liminar, impetrada pela própria AMESCO.

"As decisões dos árbitros da AMESCO que determinavam a liberação desses recursos não estavam sendo acatadas pela Caixa Econômica Federal, o que ocasionou em prejuízo para os trabalhadores que aderiram à arbitragem para a solução dos conflitos trabalhistas e para a credibilidade da própria entidade. Por isso a Câmara decidiu impetrar o mandado de segurança em seu nome”, afirma a Presidente da AMESCO, Mônica Iecks Ponce.

Antes da concessão da liminar, quando o árbitro determinava a liberação dos recursos do FGTS, a Caixa não reconhecia a validade da sentença arbitral porque entendia que só poderia liberá-los por meio de sentença judicial. "Agora, a Caixa terá de acatar a decisão em todo território nacional”, afirma Fátima Rocha Prado, Diretora da AMESCO.

Conforme entendimento da magistrada, “não há razão para que seja negada eficácia à sentença arbitral, a teor do artigo 18 da Lei n°. 9.307/96, que dispõe: “O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso ou homologação pelo Poder Judiciário.”

Mencionou-se, igualmente, o fato de o artigo 31 da Lei de Arbitragem produzir os mesmos efeitos da sentença proferida pelos órgãos do Poder Judiciário, constituindo título executivo (judicial) se condenatória.

A Caixa não informou se vai recorrer da sentença, mas a decisão é comemorada com sucesso pela entidade, afirma Daniel Figueiredo Quaresma, da AMESCO. “Ao longo dos dez anos de vigência da lei arbitral, as decisões de tribunais estaduais, federais e as próprias decisões monocráticas vêm demonstrando entendimento positivo no que se refere à manutenção das decisões emitidas por meio desse método extrajudicial de solução de controvérsias” conclui a advogada responsável pelo ajuizamento da presente medida, Dra. Fernanda Aguiar de Oliveira.

Fonte: AMESCO

Postado por CEMA às 07:49

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Bahia tem 16 cidades com alto risco de dengue, Serrinha esta neste grupo,Serrinha, Serrolândia, Terra Nova e Uibaí. Nessas cidades foram encontrados focos de dengue em mais de 4% das residências visitadas


Bahia tem 16 cidades com alto risco de dengue, Serrinha esta neste grupo,Serrinha, Serrolândia, Terra Nova e Uibaí. Nessas cidades foram encontrados focos de dengue em mais de 4% das residências visitadas

Dos 157 municípios do país em situação de risco de dengue, 16 estão na Bahia. O estado também tem 26 dos 525 que estão em alerta. Os dados foram revelados no mapa da dengue divulgado nesta terça-feira, 19, pelo Ministério da Saúde.
Dos 417 municípios do Estado dos analisados na pesquisa, 15 estão em situação satisfatória. O Ministério da Saúde lançou em Brasília a campanha "Não dê tempo para a dengue", que tem como garoto-propaganda o ex-jogador de futebol e ex-capitão da seleção brasileira Cafu.
Na Bahia, as cidades em risco, com sinal vermelho para a dengue, estão Cafarnaum, Campo Formoso, Candeias, Ilhéus, Itabela, Itiruçu, Jacobina, Jequié, Mundo Novo, Planaltino, Santo Amaro, Senhor do Bonfim, Serrinha, Serrolândia, Terra Nova e Uibaí. Nessas cidades foram encontrados focos de dengue em mais de 4% das residências visitadas.
Saiba mais
SSA é uma das 11 capitais em estado de alerta contra dengue
19/11/2013 | Comentários(0)
SSA é uma das 11 capitais em estado de alerta contra dengue
19/11/2013 | Comentários(0)
Dobra total de cidades com risco de epidemia de dengue
Os municípios em que houve foco em 1% a 3,9% dos domicílios e estão em alerta ou sinal amarelo são Alagoinhas, Camaçari, Feira de Santana, Cruz das Almas, Guanambi, Castro Alves, Dias D´Ávila, Eunápolis, Ibipeba, Itagimirim, Itaparica, Itapebi, Lauro de Freitas, Muritiba, Presidente Dutra, Salvador, Santa Cruz de Cabrália, Santo Antônio de Jesus, São Sebastião do Passé, Seabra, Sebastião Laranjeiras, Simões Filho, Souto Soares, Teixeira de Freitas, Vera Cruz e Vitória da Conquista.
Bairros de Salvador
Na capital baiana, que está em alerta, 19 bairros em sete distritos estão em estado critico. São eles Itapagipe (Bairro Machado, Boa Viagem, Caminho de Areia e Roma), São Caetano/Valéria (Alto do Cabrito, Bom Juá, Boa Vista do Lobato, Largo do Tanque e Santa Luzia), Barra/Rio Vermelho (Ondina), Boca do Rio (Stiep), Cabula/Beirú (Calabetão), Pau da Lima (Bosque Real, Brasil Gás, Canabrava, Coroado e Porto Seco Pirajá), Subúrbio Ferroviário (Itacaranha e São Tomé http://atarde.uol.com.br/bahia/materias/1549738-bahia-tem-16-cidades-com-alto-risco-de-dengue



Escândalo no Brasil põe em dúvida esforços anticorrupção da Siemens

BRASIL

Escândalo no Brasil põe em dúvida esforços anticorrupção da Siemens

Há alguns anos, mega escândalo de propina levou a Siemens a trocar quase toda a diretoria e pagar multas bilionárias. Empresa prometeu mudar, mas escândalo de formação de cartel no Brasil lança dúvida sobre a promessa.
Não faz muito tempo, a Siemens esteve no centro de um dos maiores escândalos de corrupção da história empresarial da Alemanha. Em novembro de 2006, um grande esquema de pagamento de propinas veio à tona, levando ao afastamento de praticamente toda a diretoria no primeiro semestre de 2007.
Em resposta ao problema, a empresa adotou um programa anticorrupção, e a nova gestão, sob o presidente Peter Löscher, garantiu que preferiria abrir mão de negócios lucrativos a ter novamente que lançar mão de práticas ilícitas.
Mas um novo caso no Brasil parece expor a dificuldade que a empresa sediada em Munique tem em transformar palavras em atos. Na última semana, a Siemens notificou as autoridades antitruste brasileiras sobre uma formação de cartel, com participação da multinacional alemã, para fraudar licitações para a compra de equipamento ferroviário e para a construção e manutenção de linhas de trem e de metrô em São Paulo e em Brasília.
Peter Löscher, presidente da Siemens
Em comunicado tornado público em seguida à divulgação da denúncia pela imprensa brasileira, o grupo afirmou que sua direção está informada da investigação e lembrou dos esforços realizados desde 2007 pela multinacional para desenvolver um sistema de controle eficaz e da "obrigação de todos os funcionários de cumprir as leis de defesa da concorrência". A companhia ressaltou também que está cooperando com as autoridades brasileiras "de forma irrestrita".
Mas, segundo o jornal Süddeutsche Zeitung, as irregularidades em negócios praticados pela Siemens no Brasil foram denunciadas à empresa já em 2008, ou seja, depois da promessa de mudança. E nada aconteceu.
Em junho de 2008 apareceram indícios muito concretos de negociações ilícitas, afirma o periódico. Um deputado brasileiro e um ex-funcionário da Siemens descreveram na época, com detalhes, a forma como a companhia fechava acordos com outras empresas. As denúncias envolviam também subornos a autoridades brasileiras. O caso era muito semelhante ao que veio à tona agora, afirma o jornal. Em 2010, apareceram novas evidências, que, assim como as anteriores, não levaram a nada.
O jornal sugere que a Siemens não investigou os fatos na época para não ficar em desvantagem na disputa por contratos relacionados à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016.
Megaescândalo de corrupção
O megaescândalo de 2006 foi um choque para a Siemens na época e deu início a um profundo processo de mudança. E também custou caro. Na sequência do escândalo, um tribunal de Munique condenou a empresa em outubro do ano seguinte a pagar uma multa de 201 milhões de euros. A Securities and Exchange Commission, reguladora do mercado acionário dos EUA, também abriu investigação contra a Siemens, já que ela é listada em Wall Street. Um acordo extrajudicial custou à companhia sediada em Munique 800 milhões de dólares.
Ao todo, os danos à empresa pelo imbróglio são avaliados em quase 3 bilhões de euros, incluindo pagamento de multas, gastos com auditorias e recolhimento suplementar de impostos.
Pouco antes do veredicto, em janeiro de 2007, a Siemens fora condenada pela União Europeia, juntamente com 11 empresas multinacionais, ao pagamento de multa de 750 milhões de euros por formação de cartel para manipulação dos preços de instalações elétricas de alta tensão. A maior parte da penalidade, 400 milhões de euros, coube ao grupo alemão. Foi a segunda maior multa já imposta a uma companhia dentro do bloco europeu.
Por pressão do governo dos EUA, a Siemens engajou o ex-ministro alemão das Finanças Theo Waigel para controlar se a empresa estava de fato modificando sua cultura empresarial e implementando as reformas acertadas. A equipe chefiada por Waigel entrevistou mais de 2.500 funcionários ao redor do mundo, entre 2009 e 2012, e, ao entregar seu relatório final, teceu elogios à empresa. "A Siemens implementou todas as nossas recomendações", declarou Waigel ao final de 2012.
Denúncia de formação de cartel
Além da Siemens, subsidiárias de outras empresas internacionais teriam participação no cartel denunciado no Brasil, incluindo a francesa Alstom, a canadense Bombardier, a espanhola CAF e a japonesa Mitsui. Elas teriam combinado ilegalmente o valor que iriam apresentar em licitações, para conseguir preços entre 10% e 20% mais caros do que os praticados no mercado.
No início deste mês, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão que atua na defesa da concorrência, realizou com a Polícia Federal uma operação de busca e apreensão em 13 empresas supostamente envolvidas no esquema, localizadas em São Paulo, Diadema, Hortolândia e Brasília. A análise do material apreendido pode, no entanto, levar até três meses.
As denúncias da Siemens dariam conta de que o cartel teria atuado em pelo menos seis licitações. No entanto, ainda não são conhecidos a abrangência real, a duração do esquema e os danos causados. Os negócios em que há envolvimento da Siemens são avaliados em centenas de milhões de euros. No começo dos anos 90, a empresa alemã ganhou concorrência para a construção da primeira fase da Linha 5 do metrô de São Paulo, estimada em 600 milhões de reais, contrato em que teria havido um acerto ilícito com a francesa Alstom
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Trens de alta velocidade da Siemens em atividade na Espanha
Também teria havido irregularidades num contrato do ano 2000 para fornecimento de dez trens, em 2000, que a Siemens construiu juntamente com a Mitsui. E também teria havido fraudes em relação a contratos assinados pela Siemens em 2007, no valor de 96 milhões de reais por ano, para manutenção do metrô de Brasília. Nesse caso, a empresa alemã teria feito acordo ilícito com a Alstom, que fornecera os trens ao governo do Distrito Federal.
Ao denunciar o esquema, a Siemens assinou, segundo a imprensa brasileira, um acordo de leniência, garantindo à empresa e a seus executivos imunidade contra punições da justiça, caso a formação de cartel seja confirmada, em contrapartida à cooperação nas investigações.
Trem-bala
A denúncia da Siemens sobre formação de cartel em projetos na área de transporte ferroviário chega em um momento sensível. No próximo mês, deve ocorrer o leilão para a construção do trem de alta velocidade que ligará Rio e São Paulo, o primeiro do tipo na América Latina.
As empresas envolvidas no suposto cartel estão entre os candidatos mais promissores na disputa pelo megaprojeto, cujos custos são avaliados pelo governo brasileiro em 35 bilhões de reais. Além das cinco multinacionais acusadas de acordos ilícitos de preços, apenas outras cinco empresas no mundo são capazes de construir trens de alta velocidade, das quais, por sua vez, somente a sul-coreana Rotem confirmou interesse em participar da concorrência.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

SP: Genoino se apresenta à PF após receber voz de prisão em casa

SP: Genoino se apresenta à PF após receber voz de prisão em casa

Ex-presidente do PT chegou aplaudido à Superintendência da Polícia Federal (PF) de SP

  • Vagner Magalhães
    Direto de São Paulo
O ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) José Genoino chegou por volta das 18h20 na Superintendência da Polícia Federal (PF) de São Paulo, após receber mandado de prisão em sua casa. Condenado a seis anos e 11 meses de prisão em regime semiaberto no julgamento do mensalão, o deputado foi aplaudido por um grupo de 15 pessoas que o esperavam no local e gritavam seu nome.
Genoino chegou à sede da PF em um carro preto e parou para ser fotografado. Ele entrou no prédio com o semblante fechado, mas com o braço esquerdo levantado.
O coordenador do setorial jurídico do PT/SP, Marco Aurélio Carvalho, foi para a frente da sede da PF dizer à família do Genoino (esposa e filhos) que ele estava bem. Carvalho acabou cercado pela imprensa e teve empurra-empurra com os militantes do PT que estão na frente da superintendência. “Ele está indignado como todo preso politico tem de estar”, disse Carvalho. A mulher do Genoino entrou na sede da PF por volta das 18h50 carregando uma mochila. Ela foi escoltada até a porta pelos militantes.
Um grupo com pelo menos 40 pessoas, militantes do PT, estão fazendo cartazes com cartolina e pincel atômico em frente à superintendência. Escreveram frases como "Isso não é justiça, é vingança", "O sertanejo é antes de tudo um forte", "Eles passarão... Genoino passarinho" e "Genoino preso politico". 
O advogado de Genoino, Luiz Fernando Pacheco, disse que não viu a ordem de prisão. “Eu não vi a ordem, mas o fato é que ele está condenado em regime semi-aberto. Segundo informações preliminares, ele será transferido para Brasília, mas o fato é que ele está preso no regime mais grave do que o da condenação", afirmou. Pacheco disse que tentará a transferência do deputado para São Paulo. “O (presidente do STF) Joaquim Barbosa concentrou tudo na Vara de Execuções Criminais de Brasília, mas nós vamos pedir transferência para São Paulo. A lei de execuções penais diz que o preso deve ficar próximo a residência da sua família. Se não houver vagas no regime semi-aberto, o que é uma obrigação do Estado, pleitearemos prisão domiciliar para ele. Como o Genoino passou por uma cirurgia no coração há cerca de 90 dias, podemos solicitar a prisão em regime de albergue domiciliar para ele, já que ele precisa fazer exames.” 
Mais cedo, Genoino se declarou inocente e disse considerar-se “preso político”. Ele foi considerado culpado por corrupção ativa e formação de quadrilha. Pelo último crime, ele recorreu com embargos infringentes, e porisso começará a cumprir pena de quatro anos e 8 meses em regime semiaberto. Caso o recurso não seja aceito, o tempo da pena volta para seis anos e 11 meses no mesmo tipo de regime.
Em nota divulgada em seu site hoje, Genoino atribuiu sua condenação ao uma “operação midiática inédita”. “E me julgaram num processo marcado por injustiças e desrespeito às regras do Estado democrático de direito”, afirmou, concluindo: “por tudo isso, considero-me preso político”. 
“Com indignação, cumpro as decisões do STF e reitero que sou inocente, não tendo praticado nenhum crime. Fui condenado porque estava exercendo a presidência do PT”, afirma o deputado. “Do que me acusam, não existem provas. O empréstimo que avalizei foi registrado e quitado.”
O mensalão do PT
Em 2007, o STF aceitou denúncia contra os 40 suspeitos de envolvimento no suposto esquema denunciado em 2005 pelo então deputado federal Roberto Jefferson (PTB) e que ficou conhecido como mensalão. Segundo ele, parlamentares da base aliada recebiam pagamentos periódicos para votar de acordo com os interesses do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Após o escândalo, o deputado federal José Dirceu deixou o cargo de chefe da Casa Civil e retornou à Câmara. Acabou sendo cassado pelos colegas e perdeu o direito de concorrer a cargos públicos até 2015.
No relatório da denúncia, a Procuradoria-Geral da República apontou como operadores do núcleo central do esquema José Dirceu, o ex-deputado e ex-presidente do PT José Genoino, o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares e o ex- secretário-geral Silvio Pereira. Todos foram denunciados por formação de quadrilha. Dirceu, Genoino e Delúbio respondem ainda por corrupção ativa.
Em 2008, Sílvio Pereira assinou acordo com a Procuradoria-Geral da República para não ser mais processado no inquérito sobre o caso. Com isso, ele teria que fazer 750 horas de serviço comunitário em até três anos e deixou de ser um dos 40 réus. José Janene, ex-deputado doPP, morreu em 2010 e também deixou de figurar na denúncia.
O relator apontou também que o núcleo publicitário-financeiro do suposto esquema era composto pelo empresário Marcos Valério e seus sócios (Ramon Cardoso, Cristiano Paz e Rogério Tolentino), além das funcionárias da agência SMP&B Simone Vasconcelos e Geiza Dias. Eles respondem por pelo menos três crimes: formação de quadrilha, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.
A então presidente do Banco Rural, Kátia Rabello, e os diretores José Roberto Salgado, Vinícius Samarane e Ayanna Tenório foram denunciados por formação de quadrilha, gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro. O publicitário Duda Mendonça e sua sócia, Zilmar Fernandes, respondem a ações penais por lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O ex-ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) Luiz Gushiken é processado por peculato. O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato foi denunciado por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
O ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) responde a processo por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia inclui ainda parlamentares do PP, PR(ex-PL), PTB e PMDB. Entre eles o próprio delator, Roberto Jefferson. Em julho de 2011, a Procuradoria-Geral da República, nas alegações finais do processo, pediu que o STF condenasse 36 dos 38 réus restantes. Ficaram de fora o ex-ministro da Comunicação Social Luiz Gushiken e o irmão do ex-tesoureiro do Partido Liberal (PL) Jacinto Lamas, Antônio Lamas, ambos por falta de provas. A ação penal começou a ser julgada em 2 de agosto de 2012. A primeira decisão tomada pelos ministros foi anular o processo contra o ex-empresário argentino Carlos Alberto Quaglia, acusado de utilizar a corretora Natimar para lavar dinheiro do mensalão.
Durante três anos, o Supremo notificou os advogados errados de Quaglia e, por isso, o defensor público que representou o réu pediu a nulidade por cerceamento de defesa. Agora, ele vai responder na Justiça Federal de Santa Catarina, Estado onde mora. Assim, restaram 37 réus no processo.
No dia 17 de dezembro de 2012, após mais de quatro meses de trabalho, os ministros do STF encerraram o julgamento do mensalão. Dos 37 réus, 25 foram condenados, entre eles Marcos Valério (40 anos e 2 meses), José Dirceu (10 anos e 10 meses), José Genoino (6 anos e 11 meses) e Delúbio Soares (8 anos e 11 meses). A Suprema Corte ainda precisa publicar o acórdão do processo e julgar os recursos que devem ser impetrados pelas defesas dos réus. Só depois de transitado em julgado os condenados devem ser presos.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Lamarão - Bahia esta entre as dez piores cidades do Brasil

As 10 Melhores e Piores cidades do Brasil
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O Sistema FIRJAN divulgou este  mês, o ranking das melhores e piores cidades do Brasil relativo aos dados oficiais de 2006. O IFDM – Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal, tem essa defasagem temporal de três anos devido ao fato de serem utilizadas apenas estatísticas oficiais com efeito, somente em 2009.
A leitura dos resultados – por áreas de desenvolvimento ou do índice final – é bastante simples, variando entre 0 e 1, sendo quanto mais próximo de 1, maior o nível de desenvolvimento da localidade. Confira as dez melhores e piores cidades do Brasil.
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As 10 Melhores:
1º. São Caetano do Sul – SP: 0,9524
2º. São José do Rio Preto – SP: 0,9182
3º. Indaiatuba – SP: 0,9177
4º. Araraquara – SP: 0,9173
5º. Jaguariúna – SP: 0,9111
6º. Barueri – SP: 0,9106
7º. Sertãozinho – SP: 0,9085
8º. Marília – SP: 0,9052
9º. Santana de Parnaíba – SP: 0,9043
10º. Louveira – SP: 0,9030
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As 10 Piores:
1º. Santa Luzia – BA: 0,2928
2º. Uiramutã – RR: 0,3141
3º. Sebastião Barros – PI: 0,3178
4º. Nova Esperança do Piriá – PA: 0,3277
5º. Guaribas – PI: 0,3323
6º. Santa Brígida – BA: 0,3335
7º. Lamarão – BA: 0,3351
8º. Tonantins – AM: 0,3357
9º. Serrano do Maranhão – MA: 0,3364
10º. São João do Soter – MA: 0,3483
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A relação completa você pode baixar neste link.
Fonte: Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal


terça-feira, 12 de novembro de 2013

Pela segunda vez, prefeito de Serrinha tem contas rejeitadas e vejam asa receitas


Pela segunda vez, prefeito de Serrinha tem contas rejeitadas
Serrinha - Bahia.
O Tribunal de Contas dos Municípios, na sessão desta terça-feira (12/11), opinou pela rejeição das contas do prefeito de Serrinha, Osni Cardoso de Araújo, referentes ao exercício de 2012.
O relator do parecer, Conselheiro Fernando Vita, solicitou a formulação de representação ao Ministério Público e determinou o ressarcimento aos cofres municipais da quantia de R$ 516.989,56, com recursos pessoais, sendo R$ 315.139,31 relativo às irregularidades apontadas no acompanhamento da execução orçamentária, R$ 201.371,25 concernente ao registro sob o título de “Caixa – Legislativo” e não confirmado nas Contas da Câmara Municipal, e R$ 475,00 referente a não prestação de contas da Entidade Civil - Instituto Euvaldo Lodi.
A relatoria ainda impôs ao gestor multa de R$ 54.000,00, correspondente a 30% dos seus vencimentos anuais, pela não redução da despesa total com pessoal, e outra de R$ 5.000,00, pelas irregularidades não descaracterizadas no processo.
No exercício financeiro de 2012, o Município apresentou uma receita arrecadada de R$ 105.288.026,28 e uma despesa executada de R$ 103.668.708,80, demonstrando um superávit orçamentário de execução de R$ 1.619.317,48.
O parecer técnico registrou que foi inscrito em Restos a Pagar o montante de R$ 1.536.057,99, e pagas, no exercício de 2013, Despesas de Exercícios Anteriores (2012) na quantia de R$ 1.893.633,54, o que caracteriza assunção de obrigação de despesa sem que haja disponibilidade de caixa suficiente para cobertura, constatando-se que foi descumprido o art. 42 da Lei Complementar nº 101/00 – LRF, comprometendo o mérito das contas.
O relatório apresentou ainda as seguintes falhas praticadas pela administração: a apresentação de Balanços e Demonstrativos contábeis contendo irregularidades; divergência entre o saldo demonstrado nos extratos bancários e conciliações e o apresentado no Balancete de Dezembro/2012; baixa cobrança da Dívida Ativa Tributária; ausência do relatório de Controle Interno não atendendo às normas legais; e não recolhimento de multas ou outros gravames impostos pelo Tribunal.
Cabe recurso da decisão.
Íntegra do voto do relator das contas da Prefeitura de Serrinha. (O voto ficará disponível após conferência).


titulo portal cidadania 

Município: SERRINHA


Situação Geográfica:Nordeste, a 205 km de Salvador

Receita própria do município:R$ 8.398.483,96 *

Transferência de recursos:R$ 103.893.032,55 *

Receita total (própria+transferências):R$ 112.291.516,51 *

Gastos com Saúde:R$ 6.605.272,16 *

Gastos com Educação:R$ 39.791.290,07 *

* Dados informados pelo gestor para o exercício de 2012


titulo quadro prestacao de contas


DECISÃO
     Aprovada
     Aprovada com ressalvas
     Rejeitada
     Outra decisão
     Não julgada
http://www.tcm.ba.gov.br/tcm/Noticia.aspx?id=2812&title=PELA-SEGUNDA-VEZ%2C-PREFEITO-DE-SERRINHA-TEM-CONTAS-REJEITADAS
http://www.tcm.ba.gov.br/TCM/Municipios.aspx?Id=178&Cidade=SERRINHA