sexta-feira, 29 de novembro de 2013

CONTROLE SOCIAL E PARTICIPAÇÃO POPULAR: CONQUISTAS, PERSPECTIVAS E ATUAIS DESAFIOS DA SAÚDE NO CONUBES


Secundas.Debate

CONTROLE SOCIAL E PARTICIPAÇÃO POPULAR: CONQUISTAS, PERSPECTIVAS E ATUAIS DESAFIOS DA SAÚDE NO CONUBES

Estudantes realizam o 2º Seminário de Juventude, Saúde e Participação
A juventude brasileira sempre esteve ligada às diversas lutas travadas no Brasil para a construção de um sistema avançado de democracia e participação popular. Dentro e fora dos diversos movimentos sociais, ela conseguiu criar seus espaços de interlocução com a sociedade de forma inovadoras e trouxe renovação para as construções de base.
Pensando na saúde como um campo fértil para a intervenção dos jovens, o CONUBES, realizou o 2º Seminário de Juventude, Saúde e Participação com a presença do secretario de Saúde de Contagem, Ricardo Faria; o representante do Ministério da Saúde, Eleutério Rodriguez Neto; o secretario de saúde do estado; e o presidente da UMES, Rodrigo Lucas.
O movimento de democratização da saúde e participação popular, que lutou árduos anos para garantira Reforma Sanitária Brasileira e a construção do Sistema Único de Saúde – o SUS, foi o ponto sistemático para a construção do debate.
“Esse movimento se propôs a discutir a democratização das estruturas políticas para garantia de direitos cidadãos através da construção basal de um novo modelo democrático, propondo a saúde como porta de entrada na vida político-social de qualquer cidadão”, pontuou Ricardo Faria.
De acordo com o secretário, a luta por um SUS fortalecido passa primeiramente pelo entendimento que seu projeto não condiz com o modelo de sociedade que estamos inseridos, onde prevalece a cultura mercadológica e de opressão das minorias sociais. “Só através de uma mudança desse paradigma poderemos edificar um sistema de saúde que esteja de acordo com um estado de direitos, que garanta a luta social referenciada em uma cultura de construção coletiva em todas as áreas –educação, cultura, economia etc. O SUS é o documento mais avançado que um país pode ter”, completou Eleutério.
Os estudantes também pontuaram que as instituições de ensino do nosso país ainda estão em desconexão com a realidade da saúde pública e não conseguem formar profissionais que realmente se propõem a trabalhar no SUS, na perspectiva de construir uma saúde para a sociedade brasileira como um todo.
*O Seminário faz parte da intervenção do Centro de Estudos e Memória da Juventude (CEMJ).
Patricia Blumberg

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