sábado, 12 de outubro de 2013

Vem ai as eleições de uma das maiores Federações do estado da Bahia FETAG, será que a oposição vai se organizar

Vem ai as eleições de uma das maiores Federações do estado da Bahia FETAG, será que a oposição vai se organizar.
Oposição CUTista se prepara para processo eleitoral da Fetag/BA
10/06/2010 agora será em 2014.
Escrito por: Daniella Sinotti
A oposição CUTista da Federação dos Agricultores na Agricultura no Estado da Bahia (Fetag/BA) está empenhada para a realização do processo eleitoral da entidade, que acontece entre os dias 17 e 19 de junho, em Salvador (BA). A avaliação é que nos anos anteriores os processos de negociação estavam sendo pautados apenas pela formação de um consenso para se obter uma frágil unidade que garantisse o fortalecimento do Movimento Sindical dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais (MSTTR).
Para os membros da chapa de oposição CUTista da Fetag/BA, foram escondidas as divergências, o que apenas fortaleceu um grupo majoritário da direção da entidade. Desse modo, foi transmitida aos associados uma falsa idéia de Diretoria que atuava em conjunto, que seria um bloco unitário, sem divisão, sem crítica interna.
A avaliação da CUT-BA e da Oposição CUTista da Fetag/BA é que ao romper com a falsa impressão de unidade, a oposição se assume na condição de provocadora de uma nova tomada de atitude, que visa romper com o aparelhismo dominante, pois a entidade tem servido mais para o fortalecimento de um mandato parlamentar de um determinado grupo, do que para atender às demandas da categoria.
Para a oposição CUTista da Fetag, a entidade tem se tornado um interlocutor apagado nas lutas sociais. É significativa a entrada de recursos via convênios, descontos dos aposentados (CONTAG/INSS), Imposto Sindical, Projetos através da CONTAG, Segundo Tempo, TOPA, Saberes da Terra, Habitação, Territórios, Pontos de Cultura, entre outros.
A verdade é que a Fetag hoje mais parece uma prestadora de serviços de governos que uma defensora das trabalhadoras e trabalhadores rurais de nosso Estado. A presença nos fóruns da agricultura familiar, reforma agrária e assalariados tem sido apática. Na maioria das vezes, a representação é feita apenas por assessores, reproduzindo o que sempre foi condenado nas organizações dos trabalhadores, o apego ao cargo.
Ficam os questionamentos a serem respondidos. A quem a Fetag tem servido? Para onde estão indo os recursos da entidade? Que sindicatos têm sido beneficiados e de que forma? E a prestação de contas, já foi devidamente entregue aos ministérios que financiam a entidade? É bom lembrar desse alerta: “quando dirigentes apenas contabilizam a quantidade de associados e o número de carnês de contribuição, algo está errado”.

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